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A VERDADEIRA VIDA ABUNDANTE

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Por Cristiano França

(Instagram: cfeleito)

 

“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10:10)

 

Quem está inteirado dos ensinos das doutrinas da Graça de Deus não tem dúvidas de que todas as coisas já estão consumadas. O senhor Jesus Cristo, em Seu momento de maior sofrimento, afirmou que todas as coisas estavam sendo concluídas através de Sua morte (João 19:28 ao 30). Deste modo, em Graça temos plena convicção de que todas as Suas promessas messiânicas já são uma realidade para os Seus eleitos:

 

“Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus, nele está o sim; portanto é por ele o amém, para glória de Deus por nosso intermédio.” (2ª Coríntios 1:20)

 

Ainda hoje muitos estão em busca da vida abundante, como se esta promessa de nosso Senhor não tivesse sido já concretizada e entregue aos santos. Este é mais um dos grandes erros que vêm da interpretação equivocada que a religião chamada “cristã” faz do Evangelho, onde sempre colocam no futuro as benesses que nosso Amado, o Rei dos reis, já nos concedeu para sempre. E com uma interpretação ainda mais destrutiva, o segmento religioso que defende a famigerada “teologia da prosperidade” traz uma visão ainda mais carnal do que Jesus prometeu, quando afirma que a vida abundante diz respeito a uma trajetória terrena sem qualquer problema, sem doenças físicas, com plena provisão financeira, entre outras promessas não-bíblicas. Afinal, se este é o tipo de abundância que Cristo prometeu, receio que o Eterno tenha falhado com boa parte da Igreja em seu período inicial e até mesmo com o apóstolo dos gentios e muitos de seus cooperadores:

 

“Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da macedônia; como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade.” (2ª Coríntios 8:1 e 2)

 

“Como sabem, foi por causa de uma doença que lhes preguei o Evangelho pela primeira vez. Embora a minha doença lhes tenha sido uma provação, vocês não me trataram com desprezo ou desdém...” (Gálatas 4:13 e 14 — NVI)

 

“E de fato ele esteve doente [Paulo se refere a Epafrodito], e quase à morte; mas Deus se apiedou dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.” (Filipenses 2:27)

 

“Não continue a beber somente água; tome também um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas frequentes enfermidades.” (1ª Timóteo 5:23)

 

“Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto.” (2ª Timóteo 4:20)

 

Como os textos acima deixam claro, a Igreja não estava isenta de problemas (pobreza e muitas outras dificuldades) e o apóstolo e seus companheiros não estavam livres de sofrer na carne. Se levarmos em conta o que os “teólogos” da prosperidade defendem, teremos que admitir que Paulo, seus ajudadores e a Igreja em sua época não eram abençoados, mas pessoas amaldiçoadas e abandonadas por Deus. Porém, é evidente que não se trata disso.

 

É importante frisar que estes versículos apresentados não significam que Deus não seja um provedor de Seus eleitos. O que temos que entender é que a vida abundante não é o “mar de rosas” que muitos defendem para esta vida terrena. A vida que Cristo disse que veio para nos trazer, com abundância, é a que já temos em nosso espírito. Quando Jesus ensinou que não deveríamos nos preocupar com bens materiais e quando Paulo nos ensina a olhar “as coisas lá do alto e não as que são aqui da terra” (Mateus 6:19; Colossenses 3:1 e 2) eles estavam ensinando que as nossas verdadeiras bênçãos não são deste mundo. Por isso que em nosso Ministério nós afirmamos que somos abençoados, independentemente da situação momentânea que estejamos vivendo nesta vida terrena. Em outras palavras, o fato de sermos abençoados não muda de acordo com as circunstâncias que se apresentam nesta vida.

 

Todas as bênçãos espirituais que temos (Efésios 1:3) e a vida eterna que já é nossa para sempre (João 6:47 e 10:28) são a vida abundante que o Senhor prometeu. Jesus não falhou; Ele não nos deu uma Promessa que dependesse de nossos esforços, de sermos “fiéis dizimistas”, de “campanhas” ou quaisquer outras bobagens como estas.

 

Nós já temos a vida abundante e louvamos a Deus por isso!

 








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