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CONCEITOS DA GRAÇA NO SALMO 23

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Por Cristiano França

(Instagram: @cfeleito)

 

“Mas ponde tudo à prova. Retende o que é bom.” (1ª Tessalonicenses 5:21)

 

Não é novidade para quem é conhecedor e vivencia o Evangelho da Graça que nós não devemos basear a nossa vida em raciocínios vindos de conceitos do Antigo Pacto, pois este já foi abolido por Cristo — fato, aliás, que torna o envolvimento profundo com a Aliança anterior à cruz algo extremamente prejudicial para a condução de nossa vida espiritual:

 

“Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido.” (2ª Coríntios 3:14)

 

Não obstante, sabemos que o apóstolo precursor do Evangelho da Graça fazia uso dos textos do Velho Pacto para basear seus ensinos. Isto ocorria, claro, porque os textos antigos eram a única referência, a única “bíblia”, que Paulo possuía para fundamentar seus raciocínios.

 

Logicamente, Paulo fazia uso dos escritos do Antigo Pacto com toda a sabedoria que lhe era peculiar. Ele consultava os textos da Velha Aliança com os olhos espirituais iluminados pela revelação da Graça a fim de reter apenas o que é bom deles. E é exatamente isto que faremos com o Salmo 23 a partir de agora:

 

(1) “O Senhor é o meu pastor, NADA ME FALTARÁ.”

 

Logo no primeiro versículo podemos observar uma confissão maravilhosa totalmente em linha com a visão da Nova Aliança. De fato, em Graça nada nos falta; já estamos completos:

 

“E estais perfeitos (plenos, completos) nEle, que é a cabeça de todo o principado e potestade.” (Colossenses 2:10)

 

(2) “Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.”

 

A revelação da Nova Aliança dada a Paulo é o nosso pasto verde, nosso alimento sólido (Hebreus 5:14); a Palavra da Graça são águas tranquilas para o nosso entendimento.

 

(3) “Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do Seu nome.”

 

Certamente não há refrigério maior para a alma de uma pessoa do que conhecer os benefícios conquistados por Cristo na cruz. E este conhecimento só pode ser obtido por meio da Doutrina da Graça. Esta Palavra nos guia pelos caminhos perfeitos da justiça de Deus em nossas vidas.

 

(4) “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me consolam.”

 

Espiritualmente falando não há mais nenhum mal a ser temido neste Novo Pacto, pois o Senhor está conosco constantemente, já fomos libertos do império das trevas (Colossenses 1:13) e Seu cajado (a direção que o Evangelho nos dá) nos guia e nos trouxe consolo eterno.

 

(5) “Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.”

 

Em Graça sabemos que tudo já está consumado (João 19:30). Ou seja, a mesa da vitória já foi preparada na presença dos nossos inimigos. Afinal, todas as coisas que eram contrárias ao povo de Deus (a Lei, o pecado, as trevas, a condenação etc.) já foram definitivamente derrotadas. Além disso, a presença do Espírito Santo é real em nós. Ele é o nosso Óleo e estamos transbordando dEle todos os dias!

 

(6) “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.”

 

Neste último versículo podemos observar a segurança da Salvação. Como em Cristo nós já temos a vida eterna (João 6:47), aprendemos aqui que a bondade e a misericórdia de Deus estarão eternamente conosco. Com isso, podemos descansar, sabendo que seremos mantidos salvos para sempre, independente de obras ou méritos religiosos (Efésios 2:8-9).

 

Cristo já nos abençoou!

 

 








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