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NAZARENO: O NOSSO SUBSTITUTO

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Por Cristiano França

(Instagram: cfeleito)

 

“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.” (Gálatas 3:13)

 

A militância cristã no mundo, em sua maioria, tem como fundamento principal a necessidade de imitar a Jesus de Nazaré. Esta tendência de querer ser imitador do Cristo histórico vem de uma péssima percepção da realidade deste Novo Pacto.

 

É bem verdade que há certa lógica nesta visão dos religiosos, pois, uma vez que se dizem “cristãos”, é normal que eles queiram imitar aquele que é alvo de sua adoração. Porém, o erro está em não conhecerem as manifestações de Cristo e, assim, imitá-lo de maneira ilegítima.

 

É importante notarmos que o erro não está em imitarmos a Cristo, pois Paulo — o apóstolo precursor da pregação da Graça — era Seu imitador:

 

“Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo.” (1ª Coríntios 11:1)

 

O problema está em querer imitar a manifestação de Cristo que não corresponde à Nova Aliança.

 

Certamente, esta inclinação errônea de imitar a Jesus manifestado em carne, nos primeiros anos da Igreja, vinha dos ensinos dos doze apóstolos da circuncisão. Como eles andaram com o Nazareno, viram Sua vida como judeu cumpridor da Lei etc., seus ensinos estavam recheados de judaísmo (vide o fato de Pedro judaizar os gentios — Gálatas 2:14) e costumes inerentes à Antiga Aliança. A Igreja Católica Romana e suas filhas (as denominações protestantes/evangélicas) são as responsáveis pela visão judaizante da Igreja atual.

 

A verdade é que nós, nesta Nova Aliança, não devemos conhecer mais a Jesus segundo a carne:

 

“Por isso daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já NÃO o conhecemos desse modo.” (2ª Coríntios 5:16)

 

A instrução bíblica é clara: não podemos mais pôr os olhos em Jesus de Nazaré (segundo a carne). Nós devemos pertencer e conhecer a Cristo apenas da cruz em diante, ou seja, como Ressuscitado:

 

“Assim também vós, meus irmãos, fostes mortos para a lei mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a Outro, a saber, Àquele que ressuscitou dentre os mortos a fim de que frutifiquemos para Deus.” (Romanos 7:4)

 

Quando falamos, por exemplo, que não há mais necessidade de batismos nas águas as pessoas logo argumentam: “Mas Jesus se batizou mesmo sendo o Filho de Deus; por isso eu também preciso me batizar”. Quando dizemos que não precisamos jejuar neste Novo Pacto logo dizem: “Mas Jesus ensinou a ungir a cabeça com óleo e jejuar!”. Estes são apenas dois exemplos dos muitos males que acometem a vida das pessoas que vivem imitando a Cristo segundo a carne.

 

Fica fácil separarmos as manifestações de Jesus e imitarmos Aquele que ressuscitou dos mortos, quando entendemos que Deus não Se manifestou em carne para ser imitado como judeu. O Senhor veio para ser o nosso substituto! Ele Se batizou por nós, cumpriu a Lei por nós, Se deixou ser levado à cruz por nós, levou sobre Si as enfermidades espirituais de seus eleitos que viveram debaixo do pecado, sofreu um duro castigo para que hoje tenhamos paz com o Eterno, em suma: Ele nos substituiu, morreu em nosso lugar, para que a morte herdada de Adão não nos separasse eternamente do Pai. Isto se chama GRAÇA!

 

Nós não precisamos viver como judeus só porque Jesus assim viveu. Imitá-lo segundo a carne não é o caminho. Nosso chamado é entender que Ele já nos substituiu em todas as coisas, consequentemente descansarmos em Sua Graça e fazer a Obra por amor, querendo cumprir, com gratidão em nossos corações, aquilo que Deus nos preparou de antemão (Efésios 2:10).

 

DEUS JÁ NOS ABENÇOOU!

 

 








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