Por Cristiano França
(Instagram: cfeleito)
“Como não será de maior glória o Ministério do Espírito?” (2ª Coríntios 3:8)
A insistência de nosso Ministério em alertar os eleitos de Deus a respeito do mal que representa a prática das obras da Lei vem exatamente do conhecimento que recebemos da parte do Altíssimo, através de Seu Evangelho genuíno, de que o ministério dado a Moisés foi um mover de condenação e morte:
“E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.” (2ª Coríntios 3:7 ao 9)
O que podemos perceber nos âmbitos do sistema religioso é um sentimento constante de culpa — e posso falar com bastante propriedade, pois passei mais de vinte anos me dedicando ardentemente à religião evangélica. Todas as pessoas submetidas às obras da Lei (jejuns, dízimos, sábados, "Santa Ceia" etc.) e, consequentemente, ao ministério da morte e da condenação, dificilmente se veem salvas (muito menos salvas para sempre), abençoadas (apenas circunstancialmente, quando estão de bem com a vida, com “dinheiro no bolso” e saudáveis), em paz com Deus, livres do pecado e, por conseguinte, livres de toda condenação (Romanos 8:1) etc. Tais pessoas, por outro lado, se veem longe de Deus, inadequadas, pecadoras, ainda sem Salvação eterna, entre outras coisas terríveis. Este tipo de mentalidade religiosa não poderia ser diferente, uma vez que as pessoas envolvidas com a Lei de Moisés estão à mercê de um ministério condenador.
As obras da Lei fazem o povo de Deus ser guiado por ordenanças e cerimônias, e não pelo Espírito:
“Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da Lei.” (Gálatas 5:18)
Das duas, uma: ou você é guiado pelo Espírito ou é guiado pela Lei (e religiosidades em geral). Não tem meio-termo. E ser conduzido pelo Santo Espírito de Deus é ser direcionado por Sua Palavra (da Nova Aliança) revelada em nosso entendimento e não por mandamentos dados para a carne.
A Lei foi um ministério dado para matar espiritualmente, pois ela veio para diagnosticar a condição do homem antes da cruz:
“Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a Lei.” (1ª Coríntios 15:56)
A Graça, por Sua vez, é o Ministério que trouxe vida — e Vida Eterna! — a todo o povo de Cristo:
“…Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10:10)
“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.” (João 6:47)
“Para que, sendo justificados pela Sua Graça, fôssemos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.” (Tito 3:7)
O Ministério do Espírito (Ministério da Graça de Deus) é, sem qualquer sombra de dúvidas, infinitamente superior ao ministério da morte:
“Mas agora alcançou ele Ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas.” (Hebreus 8:6)
Por isso agradecemos ao Eterno todos os dias por ter nos tirado do lamaçal das obras da Lei e nos conduzido ao Ministério da Justiça.
DEUS JÁ NOS ABENÇOOU!