Por Cristiano França
(Instagram: cfeleito)
“E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus.” (Romanos 15:30)
Não obstante já vivermos no período da Graça onde Cristo já consumou todas as coisas (João 19:30) — e por isso mesmo já estarmos no descanso para sempre quanto à nossa posição espiritual diante de Deus — sabemos que existem batalhas neste mundo natural que ainda precisam ser travadas. Vejamos dois exemplos:
“Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo.” (2ª Coríntios 10:3 ao 5)
Neste texto podemos ver Paulo se referindo a uma grande batalha espiritual, a saber, a nossa luta contra todos os sofismas (“fortalezas”) que se levantam contra o verdadeiro conhecimento de Deus oriundo da revelação do Evangelho da Graça.
“Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro…” (Gálatas 5:17)
Este é o segundo exemplo de guerra que ainda temos de travar: a luta entre a nossa carne e o Espírito que habita em nós. Esta batalha é contínua e, portanto, precisamos ter um grande e constante cuidado. Aliás, é importante frisar que estas são as verdadeiras “batalhas espirituais” que nos estão propostas para esta Nova Aliança.
Se temos batalhas, certamente precisamos de armas. E Paulo fala de algumas delas ao escrever aos efésios:
“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; ORANDO EM TODO O TEMPO com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos.” (Efésios 6:13 ao 18)
Como se pode notar facilmente neste trecho da carta aos Efésios, o apóstolo dos gentios usa diversas armas de guerra como metáforas para as armas espirituais que temos para utilizar em nossas lutas. E, no final de seu argumento, como que para enfatizar, Paulo encerra seu raciocínio se referindo à oração, dizendo que devemos usá-la “todo o tempo”.
No versículo inicial o apóstolo Paulo diz: “combatais comigo nas vossas orações”. Isto nos aponta que a oração é, de fato, uma arma de combate. Assim sendo, se somarmos isto a tudo que já dissemos até aqui, veremos que a oração é uma arma poderosíssima que temos à nossa disposição.
Já que, como vimos, estamos em uma verdadeira linha de combate diária, não podemos nos privar de usar uma de nossas principais armas todos os dias. Portanto, a oração é fundamental para que nossas lutas sejam vencidas, para que nossos sonhos se realizem, para que as nossas necessidades e petições sejam expostas ao Pai, a fim de que não fiquemos ansiosos por coisa alguma (Filipenses 4:6) e, acima de tudo, para que possamos, por meio da oração, externar toda a nossa gratidão a Deus:
“Perseverai em oração, velando nela com ação de graças.” (Colossenses 4:2)
DEUS JÁ NOS ABENÇOOU!