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RELIGIÃO: O ESTERCO DO MUNDO

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“E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo.” (Filipenses 3:8)

 

Hoje em dia está na moda declarar-se ateu. Vemos nos meios de comunicação, especialmente na Internet, muitos famosos e até mesmo anônimos proclamarem a sua “antifé”, dizendo que não acreditam em Deus ou em qualquer coisa relativa ao âmbito espiritual.

 

Eu entendo que haja muitos que são ateus mesmo. Estes são sementes más, filhos da desobediência (Efésios 5:6), que nasceram sem a capacidade de crer:

 

“…vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas.” (João 10:26)

 

Porém, acredito que haja eleitos se dizendo ateus devido à maldição da religião.

 

Com apenas uma pesquisa superficial na História podemos ver a quantidade de males que as religiões causaram (e causam) “em nome de Deus”: guerras, derramamento de sangue, atentados etc. Isto sem falar de todo o engano que tem sido plantado há milênios no coração das pessoas no mundo todo.

 

Consequentemente, com a facilidade de acesso à informação que temos hoje em dia, muitas ficam cientes desses males e, assim, preferem dizer que não creem em Deus para não terem que se submeter a qualquer que seja a religião.

 

Quando Paulo se refere às coisas que se tornaram “esterco” após a sua conversão, ele está falando justamente da religião que ele praticava antes que Cristo iluminasse os seus olhos. Veja o contexto do versículo inicial:

 

Se bem que eu poderia até confiar na carne. Se algum outro julga poder confiar na carne, ainda mais eu: circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei fui fariseu; quanto ao zelo, persegui a igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível. Mas o que para mim era lucro passei a considera-lo como perda por amor de Cristo. (Filipenses 3:4-7)

 

Baseado neste texto do apóstolo, afirmo que a religião é uma das piores coisas que existem no mundo; é um verdadeiro esterco que emporcalha a vida de bilhões de pessoas espalhadas pela Terra.

 

O Evangelho e a religião andam em caminhos opostos. Ao contrário do que muitos pensam, viver baseado em aparência, observar mandamentos de homens, cumprir cerimônias (em suma: viver de forma religiosa), não tem nada a ver com o Evangelho. Aliás, Jesus de Nazaré foi muitas vezes atacado justamente por não cumprir a religião judaica ao pé da letra.

 

Paulo lutou muito para que a religiosidade vivida pelos judeus antes da cruz não fosse impregnada nas igrejas:

 

Mas, quando vi que não andavam retamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro perante todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como os judeus, como é que obrigas os gentios a viverem como judeus? (Galatas 2:14)

 

E notória a preocupação de Paulo com a Igreja. Ele não queria que o povo de Deus vivesse submetido à religião dos judeus. Afinal, este é o grande proposito do Evangelho: libertar vidas e mantê-las livres. Ao contrário disto, as religiões (evangélica tradicional, pentecostal, neopentecostal, católica, espírita, as de matriz africana etc.) apenas aprisionam as pessoas em seus dogmas e ordenanças que nada tem a ver com a revelação de Deus para o Seu povo.

 

A propósito, alguns sempre vão querer argumentar que há coisas positivas nas religiões. Não duvido que haja, mas os malefícios sobrepujam, e muito, quaisquer supostos benefícios afirmados.

 

Enfim: o Senhor não nos chamou para sermos pessoas religiosas. Ao contrário. Ele nos chamou para sermos totalmente livres (Gálatas 5:1), a fim de servi-lO de todo coração, em espírito e em verdade, e com inteira certeza de Fe (Hebreus 10:22). Nosso coração deve estar firmado na Graça e não em princípios que as mentes distorcidas dos homens criaram (Hebreus 13:22).

 








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