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SALVAÇÃO CONDICIONAL PELA GRAÇA?

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Por Cristiano França

(Instagram: @cfeleito)

 

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; mas se é pela Graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a Graça já não é Graça.” (Efésios 2:8; Romanos 11:6)

 

Não é novidade que o conceito de Salvação pela Graça é extremamente distorcido por aqueles que não conhecem o Evangelho genuíno. Durante os anos em que pertenci a congregações tradicionais nunca ouvi nada sobre o conceito real da Graça. Na minha cabeça à época, a Salvação eterna dependia totalmente das minhas atitudes, da minha “santidade”, enfim, de meus méritos de maneira geral. E até hoje a esmagadora maioria dos que se dizem crentes em Jesus Cristo cultiva este tipo de pensamento e os medos oriundos deste raciocínio distorcido: medo de perder a Salvação eterna, medo do suposto inferno espiritual, medo da “volta de Jesus” etc. Isto sem falar da má consciência constante que as pessoas na religião têm por se verem sempre “em pecado” independente de como suas vidas estejam.

 

Como já disse, na minha época de infância e adolescência nunca se falou sobre Salvação pela Graça nas congregações que pertenci. Este conceito nunca foi abordado nem mesmo para ensinar a visão religiosa desta questão. Com a popularização da mensagem da Graça de Deus, naturalmente muitas ovelhas começaram a questionar sobre o tema e, assim, os líderes “cristãos” tradicionais (leia-se legalistas) precisaram dar uma “satisfação” ao povo e passaram a tratar do tema e explicá-lo, mas sempre de acordo com suas visões tacanhas sobre as coisas concernentes ao Reino de Cristo. A partir deste momento, a frase “não é bem assim” passou a reinar nos lábios dos religiosos: “Tudo bem que Paulo tenha ensinado que a Salvação é de fato pela Graça, sem as obras, mas não é bem assim como esse ‘pessoal da Graça’ ensina”. Este tipo de pensamento precede os mais diversos e esquizofrênicos ensinamentos, mas todas as teorias têm algo em comum: a Salvação condicional pela Graça. Em outras palavras, segundo a visão legalista, a Salvação é pela Graça, mas nós precisamos “fazer a nossa parte”. Ou seja, o sistema religioso diz que é pela Graça, mas põe condições para que sejamos salvos. Sem sombra de dúvidas, este entendimento sobre Salvação é uma das maiores heresias já criadas pelos homens, pois dizer que existe algo a ser feito por nós para sermos salvos é diminuir o sacrifício de Cristo. Na verdade, é mais do que isto: segundo este raciocínio da tradição religiosa, Jesus morreu em vão:

 

“Não faço nula a Graça de Deus; porque, se a justiça vem mediante a Lei (obras da Lei, méritos humanos etc.), logo Cristo morreu em vão.” (Gálatas 2:21)

 

Em momento algum vemos na revelação da Palavra algum tipo de ideia que dá conta de que a Salvação tenha qualquer participação humana. E não precisamos nos esforçar muito para entendermos que “salvação condicional” não tem absolutamente nada a ver com a Salvação pela Graça. Afinal, se há alguma condição imposta para que algo seja ganho, logo não é gratuito.

 

A Palavra do Evangelho não deixa dúvidas sobre a gratuidade da vida eterna que já nos foi concedida:

 

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6:23)

Já argumentaram comigo que na Bíblia não consta o termo “amor incondicional de Deus”. De fato, esta frase, assim escrita, não aparece nos textos bíblicos. Porém, nem sempre é preciso que algo esteja escrito por extenso para que entendamos seu ponto. Não encontramos o termo “amor incondicional”, mas concluímos que o amor e a Graça de Deus não impõem condições para ter-nos salvo a partir de algumas revelações bíblicas.

 

Por exemplo:

 

“Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” (2ª Coríntios 5:19)

 

O Senhor reconciliou (salvou) Suas ovelhas — e a Criação — sem lhes imputar os pecados. Ora, se isto não é ter amor e Graça incondicionais, o que seria então?

 

Glorifiquemos a Deus, porque nos salvou sem ter exigido absolutamente nada de nós.

 

SOMOS ABENÇOADOS COM TODAS AS BÊNÇÃOS!

 

 








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