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SIM, TEMOS QUE PAGAR O PREÇO!

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Por Cristiano França

(Instagram: @cfeleito)

 

“E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor. Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros.” (Mateus 9:36-37)

 

A constatação que Jesus de Nazaré fez é a mesma que eu observo hoje em dia. Como acabamos de ler no texto histórico de Mateus, o Senhor sentiu compaixão das ovelhas ao ver a grande quantidade delas, cansadas e desgarradas, precisando ouvir acerca de Sua Palavra libertadora, e o pequeno número de trabalhadores compromissados com o Seu Reino. Eu digo que tenho um sentimento semelhante ao que Jesus de Nazaré apresentou no texto bíblico acima, pois também vejo hoje em dia a quantidade incontável de pessoas cansadas e desgarradas da Verdade de Deus, presas nas garras de um sistema religioso fraudulento e corrupto, observo a quantidade pequeníssima de pessoas envolvidas na Seara do Evangelho da Graça de Deus e posso dizer: isto é realmente desanimador.

 

Aqueles que já têm da parte de Deus a revelação de Sua Graça sabem que tudo já nos foi dado gratuitamente pelo Eterno por meio da morte e da ressurreição de Jesus Cristo:

 

“Sendo justificados gratuitamente pela Sua Graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos 3:24)

 

“Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus.” (1ª Coríntios 2:12)

 

Por isso defendemos ardentemente a ideia de que não faz nenhum sentido “pagarmos o preço” para sermos salvos ou para obtermos qualquer outro benefício espiritual da parte de Deus, uma vez que já temos não só a Salvação eterna, mas também já fomos abençoados com toda sorte de bênçãos:

 

“Não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à Sua misericórdia, Ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo.” (Tito 3:5)

 

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo.” (Efésios 1:3)

 

Apesar da inegável gratuidade da Graça de Deus, existe um preço a ser pago, e muito grande. Como já vimos, não é o preço pela Salvação eterna ou por qualquer benção, mas o custo pela pregação da Palavra, a onerosidade de levar a Salvação do entendimento às ovelhas de Cristo neste Novo Pacto. Paulo falou desse peso aos coríntios:

 

“Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o Evangelho!” (1ª Coríntios 9:16)

 

É claro que o apóstolo estava se referindo à sua chamada em particular, já que a obrigação era algo inerente à sua função apostólica. Não obstante, penso que a responsabilidade de fazer a Graça ser conhecida deve ser dividida por todos nós que a conhecemos. É óbvio que alguns, por chamado, exercem a função de evangelista de maneira mais contundente, mas penso que todos, absolutamente todos nós em Graça, devemos assumir um quinhão deste encargo, pois o campo de labuta é grande e ainda poucos são os trabalhadores.

 

Por mais contraditório que possa parecer, apesar de o cenário ser desanimador, nós não podemos desanimar. Na verdade, tenho em mente que justamente a escassez de pessoas trabalhando em prol da divulgação da Palavra da Graça deve ser para nós um grandioso combustível para seguirmos adiante nesta dura tarefa. Afinal, a vontade do Pai é que “...todos se salvem, e venham ao conhecimento da Verdade.” (1ª Timóteo 2:4)

 

DEUS JÁ NOS ABENÇOOU!

 

 








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